23 novembro, 2006

Carta quase-aberta

Excelentíssimos Bloggers e demais leitores/comentadores,
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O extracto que se segue faz parte integrante da norma de procedimentos da empresa onde laboro:
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«Entende-se por “Casual Day”, o dia em que, dentro da semana normal de trabalho, os colaboradores não têm obrigatoriedade no uso de vestuário formal. Entende-se por Vestuário formal, o uso de fato, vestido ou saia, gravata, sapato não desportivo, camisa ou blusa de fores sóbrias e discretas.Esta prática poderá ser aplicada todas as sextas feiras, ou em dia imediatamente anterior em caso de feriado.Os Homens podem usar camisas pólo, pullovers, camisas com manga curta ou comprida, dobrada ou não, calças sarja ou algodão com tons sóbrios e tecidos lisos e/ou discretos.As Mulheres podem usar em estilo Semi-informal, saia de comprimento adequado, calças de sarja ou outro tecido de corte informal, camisas ou blusas discretas e sóbrias.Não é permitido traje como calças de ganga, calções, T-Shirts, camisas estampadas de cores demasiado garridas ou por fora das calças, ténis ou chinelas, roupas demasiado justas, decotadas curtas ou transparentes» aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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PortantoS, amanhã, eu - que sou gaja, visto o quê?

Okay, também não sabem... aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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Face ao acima exposto, decidi elaborar um Post dedicado à Loucura - Num Reino onde não há bom senso...
Eu tenho volta e meia uma necessidade incontrolável de fazer um disparate. Mas quando digo um disparate, refiro-me a um disparate mesmo. Temos, como me diz o meu Chefe, uma necessidade em sermos loucos de vez em quando. E eu concordo. Concordo e ponho Seal nas alturas: “ You’ll never gonna survive unless you get a litle crazy!”Quando passo entre 42% e 45% do meu tempo neste local, admito que realmente só se sendo um pouco louco, podemos aguentar tanta (in)conformidade.E então, revejo cenas estúpidas. Estúpidas. Pronto. Para não dizer parvas… Tipo:Sair da casa de banho, no local do trabalho, e a meio do corredor pensar «E se eu agora, aqui no meio, desse um grande pulo e gesticulasse como se não houvesse amanhã?» O que fiz? Fi-lo, claro está. E não sei alguém viu ou não. O mais certo é terem visto, mas como me conhecem, disseram «Não vi bem – ela seria incapaz de fazer aquilo, que nem sei bem o que foi ou se foi mesmo…» Mas aí é que está a piada: o gozo, a insanidade de fazer algo doido, completamente consciente e sorrir, para não rir às gargalhadas…Depois, entrei no meu “estaminé” e vi um olhar de compreensão ao meu riso contido e à pergunta bastou a respostas « Não resisti, chefe…» e recebi em troca aquele piscar de olho, de quem sabe que só se pode sobreviver aqui, assim - com um pouco de idiotice e de Loucura…Esta pessoa, é a mesma que há mais de uma semana anda com o jogo do "esconde-esconde" comigo. Esta pessoa é o meu Chefe, que apesar de ser chefe (e dos melhores que esta casa tem, e terá), é um ser humano, um Homem, um adulto, uma pessoa honesta culta e inteligente, mas que nem por isso (se não exactamente por isso, deixa de brincar, mesmo no local de trabalho, e olhem que ele em serviço não brinca, mas brinca no serviço. Só às vezes.O protagonista principal (Sim, está tudo óptima, e sim, não me esqueci de um novo Post acerca do Teatro, mas fica para outra altura) é uma moeda de 1€ fruto de uma aposta em que eu perdi, e que anda a ser escondida por mim nas coisas dele e vice-versa - tudo porque ele se recusa a aceitar "o meu dinheiro"... Mas já o meu avô dizia: "minha filha teima, mas não apostes nunca", não o ouvi e foi no que deu... Mas uma pessoa tem princípios, e aquele €uro, não é meu.Ele é a moeda debaixo do sensor do rato, colada com fita cola no auscultador do telefone, presa nas pernas do teclado, pendurada no copo de água, agarrada à caneta, no meio do cinzeiro, enfim... (desta vez está a batata do lado dele, vamos ver como ele se safa agora...) aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa a
E isto meus amigos, é como sobreviver no mundo de uma Empresa, que parece estar sem rei nem roque, e ainda ser sermos competentes, eficientes e eficazes - aliás, é sermos mesmo mas é dos melhores profissionais que por cá há. Será por nos darmos a estas loucuras? (devo estar louca, com tanta falta de modéstia...)

Com os melhores cumprimentos,
Fortunata Godinho

2 comentários:

Sofia disse...

Eu bem me parecia que tu de uns tempos para cá andavas meia doida!!!! Agora já sei porquê! É o raio da moeda do euro ne???

heheheheh

beijocas

Maria Liberdade disse...

Um brinde á loucura...